Que no meio de tanta chuva tinha um café forte e quente e uma piada pronta, besta que só, me fazendo rir. E eu queria tanto rir, que pouco importavam os clichês e a falta de graça. Eu, que nem tenho tanto o costume de beber café e, de repente, um capuccino no fim do dia.
Que no meio da piada pronta tinha essa vontade de rir, que é nova, também a vontade de que seja tudo assim como está e o desejo de que a graça não se perca nunca, nunca, nunca.
Que no meio do costume de beber café, a tarde.
E que no meio da tarde, como se fosse noite, uma lembrança passando por aqui como se fosse convidada e posta pra fora aos pontapés, inconveniente. Um jeito de embolar os dedos nos meus cabelos, como não se via há anos e de dizer umas coisas e fazer umas perguntas para as quais não há resposta.
Ainda no meio das perguntas, mais perguntas.
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