domingo, 23 de setembro de 2012

Permito que o sono tome conta da manhã e me esqueço na cama. Viro pra um lado, quase quero ver que horas são, mas deixo pra depois. Meio dia já foi. Sonho com determinações importantes e não quero saber o que representam. Deixo que o sem sentido tome conta do sonho. Viro pro outro lado, quase quero acordar, mas deixo pra lá. 
Porque já ao acordar começa a batalha e ando tão tão cansada de lutar. Cuspo vespas no trânsito, cuspo vespas na calçada, odeio o jeito com que os estranhos se cumprimentam quando não querem, odeio a conversa fiada na fila do banheiro da festa e na fila do banco e na fila do estacionamento. Odeio as filas. Odeio o garçon que interrompe o almoço e o assunto para saber se a carne está de acordo. E as senhorinhas que contam moedas e deixam as moedas caírem e perdem as contas e, ocasionalmente, uma moeda de cinco.