segunda-feira, 14 de julho de 2014

Hay un punto donde me veo forzado a decir no, mas não consigo. As solidões me pegam por todos os lados e se reafirmam, imponentes e certas. As pessoas, todas infelizes. Convoco uma reunião para dizer tudo e não digo. Desvio o olhar para que não note quer algo se perdeu. Você sabe. Saudades escorrem líquidas. Decido apagar todas as lembranças - eram só duas. Refaço, na memória, todo o caminho e é o mesmo. O mesmo caminho e é sempre desconhecido. Repito, mas digo que não. A coisa não dita invade a sala e se estica no sofá - ocupa tudo. São dois lugares. Estamos dentro ou estamos fora (não há intermédio). Remédio pra quem tá fora é entrar. O de dentro, sai. Resolve-se assim. 
Hay un punto donde me veo forzado a decir no, e digo! Finalmente digo. Digo mil vezes internamente e espero que eu ouça, antes de tudo. Eu ouço, ouço demais, ouço antes. Ouvir é irreversível. Apago todos os vestígios e são só dois. 

"E como é que (assim) o amor desponta?"