quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

As armas de Jorge

Escolhi um santo bem pequeno, cujo rosto não se distingue, que é pra poder ser o santo que você quiser. Combinaria com a gente um Santo Expedito, pras causas justas, impossíveis e urgentes - como as nossas. Tinha um de cada lado e eu não acredito, mas falam que assim você está rodeado de proteção. Lembro, mesmo com tão pouca fé, de São Jorge de repente e escapolem uns versos da minha boca. Quero que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem. Tendo mãos, não me peguem. Tendo olhos, não me enxerguem. São Jorge, sim, seria um bom santo pra você carregar aí no peito. Porque Jorge foi insistente como eu mesma sou em excesso - e você, tão pouco.

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