Ele agora vem calmo, como se viesse sempre. Me inventa um novo apelido, acrescenta letras ao meu nome, faz um jogo fonético aqui, um jogo fenomenológico ali, e eu me pergunto why. Quem sou eu nesse novo nome? Quando me chama, quase não me reconheço ali mas atendo. Por que atendo?
Digo a ele que bote as letras, invente o apelido, desfigure meu nome todo. Embaralhe o som, sussurre as sílabas, coma as consoantes. Tanto faz. O nome dele não muda nunca.
Digo a ele que bote as letras, invente o apelido, desfigure meu nome todo. Embaralhe o som, sussurre as sílabas, coma as consoantes. Tanto faz. O nome dele não muda nunca.
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