domingo, 20 de junho de 2010

Cartas

(...)

As minhas perguntas sobre o amor não deveriam constrangê-la, uma vez que você tem as respostas na ponta da língua. E responde lindamente, como se só aguardasse que alguém as fizesse. Que bom que a perguntadeira sou eu.

Te ouvindo dizer parece óbvio que o amor esteja entre, deslizante e tão volúvel. Mas quando o amor é de doer, ele parece caber todinho num peito só. Não parece? Você tem prontinha a sabedoria que me vem e me foge. Dela me esqueço facilmente: é preciso que se tenha ausências...

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